Na matéria também existe a denuncia de tráfico/distribuição de maconha dentro da universidade. Gostaria de saber que provas contundentes existem para afirmar de maneira tão enfática que o que está no saco plástico mostrado na reportagem seria cannabis? Uma vez que o aluno, afirmou que era ração de peixe. E como os alunos iriam fumar imediatamente a erva repassada se a imagem que aparece ilustrada pela fala da repórter Karla Almeida remete a outro grupo de estudantes em outro local? A acusão de tráfico (dentro da perspectiva de distribuição) foi feita sem provas coerentes o que reflete rumores de calúnia que deveria ser apurado pela UFRPE e por quem se sentir incomodado.
Por fim, gostaria de ressaltar que muito mais que um local para fazer pesquisas, estudar, se qualificar e aprender uma profissão a universidade serve para também como espaço público para questionar os padrões vigentes, fazer amizades e se divertir. O fato dos estudantes fumarem maconha, não anula a possibilidade dos mesmos estarem envolvidos em projetos de iniciação cientifica, monitoria e grupos de estudos, afinal são estudantes como qualquer outro e como cidadãos e indivíduos tem o direito de fazer suas escolhas e a usar livremente a liberdade que possuem para cuidar de seus corpos sem ter a obrigação de se apegar a qualquer moral e valor presente no seio da sociedade brasileira. Por isso ressalto que o que os jornalistas Marcio Bonfim e Clarissa Góes relataram na chamada da matéria do NETV 1ª edição é de no mínimo mau gosto e falta de profissionalismo demonstrando o abuso de poder absurdo que esta emissora possui em função da exploração do sensacionalismo e da exclusividade, tida como mérito dentro do jornalismo.
Com indignação,
Akhenaton Buarque
Estudante de Ciências Sociais pela UFRPE.
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